sábado, 4 de agosto de 2007

GESTÃO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÕES, INSTRUÇÕES PRELIMINARES E EQUIPAMENTOS-RÁDIO

CCI : Centro de Comunicações e Informática da PMERJ, Órgão de Direção Geral. Tem a seu cargo o estabelecimento de Comunicações e Operações da Corporação, das Normas Técnicas para seu funcionamento, bem como, o acompanhamento das Operações e a Execução das quais que lhe couber.
Foi criado com a fusão CECOPOM e o CPD; e sobre sua responsabilidade está, a implantação de Normas e Diretrizes, a Fiscalização, a manutenção, compra e todos os reparos necessários ao bom funcionamento da Rede Rádio e, também da Informática, e conta o CCI com Empresas especializadas devidamente contratadas para auxiliar na manutenção dos equipamentos, além do pessoal técnico lá existente.
Obs.¹: Os equipamentos de comunicações são classificados como Material Bélico.
Obs.²: O extravio ou dano do equipamento de comunicações deverá ser apurado através de Inquérito Policial Militar (IPM), (Material Bélico). E, no caso de danos causados ao equipamento de Comunicações ou de Informática deverão ser abertos, também, Inquérito Técnico (IT); Procedimento Administrativo que tem como escopo identificar e mensurar valores, e também, responsabilidade para posterior indenização se for o caso.

Extravio = IPM
Dano = IPM + IT

IMPORTANTISSÍMO: Logo que for verificado o extravio do equipamento-rádio (Furto ou Roubo), ato contínuo, deve-se informar ao CCI, que tomará as medidas estratégicas necessárias para evitar os danos a Operacionalidade da Rede Rádio, e posteriormente, dependendo do caso, enviar cópia das Soluções e Pareceres resultantes dos Procedimentos Administrativos tomados.

BAIXA DE VIATURA COM EQUIPAMENTO-RÁDIO

A retirada do microfone de Vtr baixada, mesmo por pequenos períodos deve ser observada, sendo o microfone devidamente identificado e acautelado na RUMB da Unidade.
Evitar a troca freqüente de microfones entre viaturas motivadas por defeito ou por diagnóstico errado de defeito, a revelia do Setor Técnico do CCI.
Não é permitida a baixa de Vtr com rádio em oficinas particulares, salvo para serviços rápidos, desde que acompanhada da guarnição ou de pelo menos um Policial Militar.
A baixa de Vtr em oficina Particular ou na SMT para lanternagem próxima as colunas do veículo, deve receber atenção pois, o aquecimento do local pode, danificar os cabos totalmente ou alterar as características elétricas o que importará no prejuízo do funcionamento do equipamento, neste caso, deverá ser feito contato com a Seção Técnica do CCI que atende a Unidade para a retirada do equipamento para que a posteriori, seja realizado o serviço de lanternagem.
Na baixa prolongada (96 horas ou mais) ou sem previsão de alta, mesmo na SMT da Unidade, deve ser solicitada à retirada do equipamento e, se for o caso, de todos os acessórios.
Obs.¹: Os equipamentos retirados das Vtr deverão ser acautelados na RUMB da Unidade, se a retirada do equipamento for por tempo indeterminado ou muito superior a 96 horas, deverá ser recolhido ao Setor Técnico do CCI que atende a OPM. Todos os atos de retirada e reinstalação deverão ser consignados em Livro de Controle.
Obs.²: As Vtr baixadas e que posteriormente, decidiu-se pela descarga deve receber atenção no que tange aos acessórios de comunicações (antena, suporte de fixação do equipamento, suporte do microfone, cabeação e alto-falante), que deverão ser retirados pela Seção Técnica do CCI para serem reaproveitados em nova instalação.
Obs.³: Utilizar somente bateria em boas condições nas viaturas equipadas com rádio. Nos rádios da marca TELEPATCH de 40 canais, existe um circuito que acusa irregularidade no sistema elétrico da Vtr, produzindo um apito contínuo quando o motor é acelerado.
IMPORTANTE: Não utilizar o processo denominado “Chupeta” para fazer funcionar a Vtr. No entanto, se for absolutamente necessário, deve-se desligar o cabo de alimentação do equipamento-rádio ou retirar o fusível do referido cabo.
Apenas o desligamento do rádio no botão liga-desliga não impede danos ao equipamento, que não são cobertos nem pela garantia e nem pelo contrato de manutenção.

II Das EstaÇÕEs de RÁDios E EQUIPAMENTOS TELEFÔNICOS

Os equipamentos-rádio em uso nos diversos órgãos estaduais são de marcas e modelos diferentes; mas, de uma forma geral, em função do emprego, eles podem ser distinguidos basicamente em três tipos: Fixo, móvel, e, portátil.

Estação fixa
É o equipamento destinado a ser usado em imóvel, ligado à fonte de alimentação própria.

Estação móvel
É o equipamento destinado a ser usado em veículo automotor, alimentado pelo sistema elétrico do próprio veículo em que for instalado; normalmente, automóvel, motocicleta, aeronave, embarcação e congêneres.

Estação portátil
É equipamento, de tamanho e peso reduzido, de porte individual, alimentado por fonte própria de energia, normalmente através de bateria recarregável.
É estação dotada de grande mobilidade, transportada individualmente pelo próprio operador durante o serviço, para qualquer lugar onde desse equipamento possa necessitar (possuem canais via repetidora e canais ponto-a-ponto, neste caso, devem ser observados as limitações de ordem técnica ao seu uso).
Para recarregar a bateria é utilizado carregador próprio, ligado à energia elétrica de 110/220 VAC.

Considerações relevantes para a operação de estações móveis e portáteis
O Sistema Integrado de Radiocomunicação funciona regularmente através de repetidores, formando redes pontos-multipontos; ou seja, quando alguma estação transmite uma mensagem as demais de rede a recebem, simultaneamente.
Para cada canal existe uma estação repetidora localizada em um ponto elevado da área de cobertura do canal. Particularmente, em relação à operação com estações móveis e portáteis é importante que se conheça a localização da repetidora do canal sintonizado; mormente porque, como regra, todo sinal transmitido ou recebido por qualquer estação operante de um canal sempre passa pelo repetidor, mesmo que as estações em comunicação, estejam lado-a-lado.
No caso dos operadores de estações portáteis a atenção deve ser maior, na medida em que a potência de transmissão do equipamento é bem menor do que a das estações fixas e móveis, fato esse que reduz sua capacidade de transmitir.
A técnica recomendada aos operadores de estações móveis e portáteis que acusem dificuldade de comunicação é a de procurar melhor localização, sempre em relação à repetidora do seu canal; e não em relação à estação com a qual deseja falar.
Deve-se levar em conta que qualquer ponto elevado do terreno é melhor do que os mais baixos.

Canal ponto-a-ponto Essa é uma expressão tradicionalmente utilizada para designar os canais que não usam repetidor. Neles o sinal transmitido por uma estação chega, diretamente, a algumas estações mais próximas, sem auxílio do repetidor.
Os transceptores do Sistema Integrado possuem alguns canais programados como ponto-a-ponto.
Nos casos em que a operação deva se dar através dos chamados desses canais, a preocupação deve ater-se para a direção a qual se encontra a estação com a qual se desejar falar.

TRANSPORTE

Deverá ser sempre em VTR, os equipamentos deverão estar acomodados de maneira a não sofrerem trepidação excessiva, quedas, umidade, etc., de preferência em caixas de papelão ou madeira. Se, for necessário o transporte de uma quantidade considerável de equipamentos-rádio, deverá ser providenciada escolta, (Material Bélico).

REMANEJAMENTO

Deverá seguir normas rígidas de controle e só deverá ocorrer com a devida autorização do CCI, sob pena de prejuízo do recurso de identificação de prefixos. As publicações sobre a carga dos equipamentos serão realizadas em Boletim Reservado de Material Bélico. O remanejamento de equipamentos dentro da Unidade será controlado pelo CCI conforme Relatório Mensal, através de banco de dados do CCI.

EMPREGO
Sobretudo, o das Estações Portáteis, que deverá ter seu controle e acautelamento realizado pela RUMB da Unidade, que poderá ter sua distribuição no próprio livro de armamento, e com os prefixos para cada estação previamente estabelecida pelo CCI ou pela UOp.

MANUTENÇÃO

Em primeiro momento, é possível e autorizada pelo CCI, a possibilidade do Usuário do equipamento-rádio, efetuar em caso de pane, a substituição do fusível do equipamento, por outro de igual amperagem; existe um bordo, normalmente de cor vermelha situado na parte traseira do rádio, que deverá ser desatarraxado liberando assim o dito fusível que deverá ser substituído por um novo.
Obs.¹: A manutenção de 1º e 2º escalão é realizada pelas Seções Técnicas do CCI, e as de 3º e 4º escalão, por empresas previamente contratadas pelo CCI. Os equipamentos da ALCATEL SOFREMI, não são manutenidos pelo CCI, têm sua manutenção realizada por Central Especializada de atendimento da própria Empresa.
Obs.²: Qualquer serviço executado pelo CCI ou pelas Empresas especializadas é registrado em documentação própria, relatando tarefas executadas, irregularidades e medidas realizadas. O Condutor do equipamento-rádio assinará essa documentação e ficará com uma cópia que posteriormente, deverá ser entregue na P/4 da Unidade.
A P/4 deverá encaminhar ao CCI Relatório Mensal, impreterivelmente, até o 5º dia útil, com as alterações acontecidas no mês anterior ocorridas com os equipamentos de comunicações, cabe ressaltar que, o Relatório somente deverá ser enviado ao CCI se tiver havido alteração no período próximo passado.

DAS CENTRAIS TELEFÔNICAS

A Central Telefônica se liga com a TELEMAR, através de várias linhas denominadas troncos telefônicos e identificadas normalmente por um único número-chave. As demais linhas são acessadas seqüencial e automaticamente.
O equipamento telefônico que a Secretaria de Segurança Pública utiliza atualmente tem uma Central denominada CENTREX, que oferece o sistema DDR (DISCAGEM DIRETA A RAMAL), que possibilita contato direto com diversos Órgãos apenas utilizando-se os últimos quatro números, sendo o prefixo 3399.

O FAC-SÍMILE OU FAX

A Corporação passou a utilizar este equipamento em substituição à Rede privada de Telex que existia na Capital. O FAX utiliza linha telefônica, podendo ser usado tanto como telefone ou para transmissão e recepção de mensagens escritas, desenhos, fotografias, etc. Atualmente, este equipamento já está disponível em toda a Corporação, dispensa operador especialista, no entanto, há necessidade de q eu se conheça os recursos disponíveis que facilitam a operação para permitir melhor explorar sua potencialidade de comunicação.
IMPORTANTE: As Mensagens recebidas ou as cópias reproduzidas pelo FAX, devem ser, em caso de arquivo, xerocopiadas, pois, a impressão no FAX se apagará com o tempo.

TELEFONE 190

É o principal meio de ligação entre a população e a Corporação, para fins de acionamento em caso de Ocorrência. O pronto atendimento é fator primordial, pois a qualidade do serviço prestado à população começa com a presteza e, devem estar acercado dos princípios básicos de educação, cordialidade e bom senso, lembrando-se sempre que àquele que está solicitando ajuda pode ser um familiar ou amigo nosso.
As ligações direcionadas ao Tel. 190, oriundas de Telefone Celular podem ser dirigidas ou não aos respectivos Centros ou Salas de Operações da Área específica da ocorrência, dependendo do Sistema de Telefonia (GSM / CDMA), da Operadora de Telefonia e da disponibilidade de antenas da Operadora e equipamentos integrados na região de origem da ligação.
E, as realizadas de Telefone Fixo serão atendidas pelos Centros de Operações de cada área especifica ou pela Sala de Operações.

III DOS CÓDIGOS, DO ALFABETO FONÉTICO, DAS PALAVRAS E EXPRESSÕES CONVENCIONAIS E DAS NORMAS GERAIS DE COMUNICAÇÕES

RECORDAR É VIVER.
Dentre os meios considerados auxiliares na transmissão da mensagem, destacam-se:
- o alfabeto fonético internacional;
- as palavras e expressões convencionais;
- o “Código Q”; e,
- a transmissão dos algarismos.

Alfabeto FonÉTico Internacional

O Alfabeto Fonético, como meio auxiliar da transmissão, tem aplicação quando há necessidade de soletrar palavras ou outro conjunto de letras, na dificuldade de sua compreensão, como ocorre no caso de mensagens transmitidas em meio a péssimas condições de comunicação; ou, mesmo na transmissão de palavras incomuns ou estrangeiras; ou de grafia diferente da normal; etc...
O seu uso, como padrão, evita a criação e a citação indiscriminada de palavras diversas pelos operadores, para indicar uma mesma letra.
Mas o seu principal papel está no auxílio da correta compreensão da mensagem, de modo que, não fique nenhuma dúvida quanto ao seu conteúdo e a grafia das palavras que a compõem.
Para relembrarmos o Alfabeto Fonético Internacional, e colocarmos um ponto final em algumas questões faremos um estudo detalhado a cerca do Alfabeto Fonético, abaixo transcrito:


LETRA PALAVRA PRONÚNCIA

A ALFA ALFA
B BRAVO BRAVO
C CHARLIE CHARLIE
D DELTA DELTA
E ECHO ECO
F FOX-TROT FOXTROTE
G GOLF GOLF
H HOTEL ROTEL / HOTEL
I INDIA INDIA
J JULIETE DJULIETI
K KILO QUILO
L LIMA LIMA
M MIKE MAIKE
N NOVEMBER NOVEMBER
O OSCA OSCA
P PAPA PAPA
Q QUEBEC QUEBEQUE
R ROMEO ROMEO / ROMEU
S SIERRA SIERRA
T TANGO TANGO
U UNIFORM IUNIFORME / UNIFORME
V VICTOR VIKITOR / VITOR
W WHISKY UISQUI
X X-RAY EKSREI / XRAI
Y YANKEE IANQUE
Z ZULU ZULU


OBSERVAÇÕES GERAIS:

- Como podemos observar nosso estudo sobre o Alfabeto Fonético está baseado nas Normas Internacionais de Comunicações; em virtude disto, nos permitimos salientar, apenas para conhecimento, na coluna intitulada PRONÚNCIA, cinco letras com duas pronúncias distintas, na 1ª descrição a pronúncia correta e na 2ª a maneira usual na Corporação; admissível em função de sua utilização durante longos anos e já cristalizada foneticamente, porém, não a correta.
- O Alfabeto Fonético Internacional não deve ser utilizado para a formação de prefixos; para esse fim cada órgão usuário do Sistema Integrado de Radiocomunicação possui um “Grupamento Fonético Exclusivo”. Excetuam-se desta proibição aqueles pré-existentes e devidamente autorizados.
- Como já é de nosso conhecimento, mas vale relembrar, para iniciar a utilização do Alfabeto Fonético Internacional basta o Operador enunciar a palavra “SOLETRANDO”, antes da palavra ou seqüência a ser transmitida.
Se for realizar a enunciação de várias palavras deve-se pronunciar a palavra convencional “SEPARA”, para indicar o seu término e o início de outra palavra; ou, “TERMINADO”, para indicar o término da transmissão.
Em alguns casos, como na transmissão de placas de veículos, são dispensáveis as palavras “soletrando”, “separa” e “terminado”; vez que faz parte da rotina a enunciação das letras das placas (ALFA - NUMÉRICA) com o alfabeto fonético.
É Inadequada a utilização do alfabeto fonético para soletrar siglas, abreviaturas ou palavras que sejam plenamente conhecidas, como nas transmissões de abreviaturas de postos ou graduações dos militares, cargos ou funções; ou, ainda, palavras em que não haja possibilidade de que sejam confundidas por sua pronúncia ou correta grafia.
Por isso, deve-se evitar utilizá-lo indiscriminadamente, pois tal fato só serviria para congestionar a rede de comunicação, por sua ocupação com tempo excessivo e desnecessário, além de demonstrar danosa falta de Profissionalismo.

Palavras e expressÕEs convencionaiS

São palavras-chaves, com significado particularmente atribuído; que, a exemplo de qualquer outra codificação utilizada oficialmente, devem ser de pleno conhecimento dos operadores, como meio facilitador e agilizador da comunicação. Por outro lado, seu emprego visa, ainda, padronizar as conversações.

A introdução de novas palavras ou expressões no vocabulário aprovado, somente deve dar-se mediante acordo com os diversos segmentos-operadores do sistema de comunicação; com observância, principalmente, das práticas operacionais institucionalizadas.
Segue-se um extrato daquelas recomendadas aos operadores de radiofonia:
ACUSE “diga-me se entendeu ou recebeu esta mensagem”.
AGUARDE “espere, mantenha-se na escuta”.
CÂMBIO “terminou” (convite à resposta).
CIENTE “recebi sua mensagem”.
CONFIRME “repita a mensagem transmitida” (solicitado por quem está recebendo a msg).
CONSIGNE “registre”, “anote para controle”.
CORREÇÃO “houve erro nesta transmissão”.
CORRETO “está certo”.
COTEJE “repita a mensagem (ou o trecho) como recebida” (solicita quem está transmitindo a msg).
NEGATIVO “não”, “não está correto”, “não está autorizado”.
POSITIVO “sim”, “autorizado”, “afirmativo”.
PRIORIDADE “emergência” “preciso transmitir com urgência”.
PROCEDA “autorizo”, “pode prosseguir”.
PROSSIGA “adiante com sua mensagem”.
REPETINDO “vou repetir toda a mensagem”.
SEPARA “dê espaço” (quando da utilização do Alfabeto Fonético:... para receber o que for transmitido logo após).
SOLETRANDO “vou soletrar a palavra seguinte com o Alfabeto Fonético”.
TERMINADO “acabado”, “fim” (para indicar o término de soletrando pelo Alfabeto Fonético).
VERIFIQUE “sua mensagem não está clara; verifique se está correta”.

O “Código Q”

Outro meio convencional, auxiliar na transmissão da mensagem, empregado para economicidade de seu texto, bem como para imprimir maior celeridade às comunicações via rádio, é o denominado “Código Q”. Cada código é obtido através combinação de três letras, sendo que a primeira delas é sempre um “Q”, formando um significado específico.
No exemplo sobre a transmissão verbal de horas, o “QTR” foi citado, o qual na forma afirmativa significa “a hora certa é ..". Seu uso, na situação criada, visaria economizar tempo na transmissão da mensagem, pela simplificação de seu conteúdo.
A relação apresentada a seguir é o resultado de uma seleção dos códigos que mais se aplicam ao interesse da Segurança Pública, com ligeiras adaptações, sem perder de vista os significados originais.

CÓDIGO FORMA INTERROGATIVA FORMA AFIRMATIVA

QAP
Esta na escuta? Estou na escuta.

QRA
Qual o prefixo da sua estação?
Ou, Quem está operando?
O prefixo da minha estação é...
ou, meu nome é...

QRE
Qual à hora de chegada em...? A hora de chegada em... é

QRK
Qual a clareza e intensidade dos sinais recebidos ?
A clareza e intensidade dos sinais recebidos é...

QRL
Está ocupado? Estou ocupado.

QRM
Está sofrendo interferência? Estou sofrendo interferência.

QRU
Alguma mensagem pra mim? Tenho mensagem para...

QRV
Preparado para receber mensagem?
Estou preparado para receber mensagem.

QSJ
Qual é o valor em dinheiro?
Qual é a taxa?
O valor em dinheiro é...
O valor da taxa é...

QSL
Ciente da mensagem? Ciente, entendido.

QSO
Posso comunicar-me diretamente com (prefixo)?
Comunique-se diretamente com (prefixo).

QSP
Posso retransmitir sua mensagem?
Posso fazer ponte com (prefixo)?
Retransmita minha mensagem.
Faça ponte com (prefixo).

QTA
Devo anular mensagem? Anule mensagem.

QTH
Qual sua localização? Minha localização é...

QTI
Qual seu roteiro? Meu roteiro é...

QTR
Qual a hora certa? A hora certa é...


DA ENUNCIAÇÃO DE NÚMEROS E ALGARISMOS

Em relação aos algarismos, que combinados formam os números, deverá ser empregada à fonética básica abaixo apresentada:

ALGARISMOS FONÉTICA

0 ZERO
1 UNO
2 DOIS
3 TRÊS
4 QUATRO
5 CINCO
6 MEIA
7 SETE
8 OITO
9 NOVE



OBSERVAÇÕES:

- Os números serão sempre pronunciados algarismo por algarismo; e formados pelos conjuntos desses.
Dessa forma, o número 12 (doze) deverá ser enunciado “uno, dois”; o 50 (cinqüenta), como “cinco, zero”; o 36 (trinta e seis), como “três, meia”, etc.
Os sinais gráficos, tais como ponto ou vírgula, deverão ser enunciados de acordo com seus próprios nomes, como por exemplo, no número: 410.286 = “quatro uno zero PONTO dois oito meia”; ou, ainda, o número 9,31= ”nove VÍRGULA três uno”.
Na seqüência de algarismos idênticos em um mesmo número, temos como norma a pronuncia das palavras “Duplo” ou “Triplo”, ou seja, duplo para dois algarismos e triplo para o caso de três algarismos seqüenciais.
Se o número de algarismos repetidos em seqüência for superior a três, deverá ser empregada a combinação dessas palavras entre si (duplo-triplo, triplo-triplo); ou, do nome do próprio algarismo seguido da palavra “TRIPLO”.
Abaixo alguns exemplos de aplicação:

I) seqüência de dois e de três algarismos iguais (emprego das palavras “duplo” e “triplo”)

NÚMEROS REPETIDOS

100 Uno DUPLO zero
2001 Dois DUPLO zero uno
166 Uno DUPLO meia
33348 TRIPLO três quatro oito
22.777 DUPLO dois PONTO TRIPLO sete

II) seqüência de quatro ou mais algarismos iguais:

a) Para quatro algarismos iguais sucessivos, deverá ser enunciado o nome do próprio algarismo, seguido da palavra “triplo”, mais o nome desse mesmo algarismo.

b) Para cinco algarismos, deverá ser usada a combinação das palavras “duplo” e “triplo”.

NÚMEROS FONÉTICOS

2222 Dois TRIPLO dois
5555 Cinco TRIPLO cinco
66666 Duplo meia TRIPLO meia

Para os demais casos de repetição de algarismos em seqüência, deverá ser obedecido o mesmo raciocínio.
A padronização referente aos algarismos e números aplica-se também na pronunciação de prefixos.
Deverá ser evitado o emprego de palavras em desacordo com o anteriormente indicado, mormente expressões como "tudo", "trinca", "duque" e outras fora destas orientações e não expressamente autorizadas.
A esse respeito, tem-se observado a tendência dos operadores de criar uma fonética diversificada da apresentada no quadro anterior, empregando a designação ordinal de cada algarismo para indicá-los como “primeiro”, “segundo”, “terceiro”, “quarto”, “quinto”, “sexto”, “sétimo”, “oitavo”, “nono”; para os algarismos de “1” a “9”; e, a palavra “negativo”, para o algarismo zero, ficando em desacordo com as normas previstas para a Corporação.

TRANSMISSÃO DA HORA

Na transmissão de horas (QTR, do Código “Q”), os algarismos deverão ser enunciados, um-a-um (algarismo por algarismo), separando-se a hora cheia dos minutos pelo pronunciamento da palavra “PONTO”.
Necessariamente, a composição da hora terá sempre quatro algarismos, sendo-lhe os dois primeiros indicadores da hora e os dois últimos indicadores dos minutos.
Assim, exemplificado:

04.23h zero quatro PONTO dois três;
19.56h uno nove PONTO cinco meia.

SÓ PRA LEMBRAR: Se a Rádio-Patrulha nº. de ordem 54-0111, desejasse informar uma determinada hora certa, sua mensagem deveria revestir-se do seguinte formato e fonética:

- “RP zero triplo uno, ou triplo uno no local".
- QTR “zero meia PONTO quatro três” (06.43h)

IV ESTRUTURAS DE COMUNICAÇÕES

COPOM

CENTRO DE OPERAÇÕES DA PMERJ

Existem três Centros de Comunicações no âmbito da Corporação, cuja finalidade é Coordenar, Controlar e Fiscalizar as Comunicações Via rádio, mantendo o controle de várias Redes e atua com todos os diversos tipos de Policiamento.

SALA DE OPERAÇÕES

São Salas com características básicas de um Centro de Operações, tendo em vista operar com a atividade fim da OPM. Porém, coordena apenas uma Rede Rádio.

SALA DE COMUNICAÇÕES OU SALA DE ESCUTA

Tem por finalidade básica, a escuta permanente para dar suporte ao Cmt da OPM, com relação ao desenvolvimento das ocorrências, principalmente, nas de vulto, e eventualmente, para comunicação direta com os prefixos ou em caso de necessidade de comandar a rede na impossibilidade do Centro de Operações.

# Cabe Ressaltar, que estamos passando por períodos de mudanças com relação às estruturas acima apresentadas, que serão alvo de nosso estudo oportunamente.

V - NORMAS GERAIS PARA COMUNICAÇÕES

ELEMENTOS ESSENCIAIS

Constituem elementos essenciais nas comunicações via rádio: o equipamento rádio, o operador e a mensagem. E, assim são chamados de essenciais, pois na falta de qualquer um deles, não haverá comunicação via rádio por voz.

O OPERADOR

Na comunicação-rádio é o operador, por sua voz, que empresta expressão e significância às chamadas e à transmissão das mensagens. Por isso mesmo, sobre ele debruça-se a responsabilidade de sua correta condução e a estrita obediência aos seus princípios básicos.

Deveres do Operador

O operador, como elemento ativo da comunicação, tem seus deveres bipartidos, ora em relação à própria comunicação-rádio, ora em relação ao equipamento-rádio que a viabiliza.

Deveres em relação à comunicação-rádio
A esse respeito podem, objetivamente, ser elencados como deveres do operador, os seguintes:

1) certificar-se de que a estação está sintonizada no canal adequado;

2) pensar no que vai falar ou efetuar a leitura prévia da mensagem a ser ditada, antes de iniciar a comunicação-rádio;

3) usar linguagem limpa e clara, sempre em tom moderado e cadenciado; especialmente, quando houver necessidade de registro escrito por parte de quem irá receber a mensagem; mormente, no caso de operadores de estações móveis;

4) manter-se no local onde se encontrar o equipamento-rádio, atento às chamadas e aos acontecimentos na rede;

5) atender, prontamente, às chamadas dirigidas ao prefixo da estação que estiver operando;

6) evitar o desperdício de tempo na transmissão de mensagens, especialmente com aquelas demasiada e desnecessariamente longas;

7) zelar pela ética:

a) não transmitindo a pessoas estranhas ao serviço informações que obtiver em decorrência da função de operador;

b) não utilizar-se do meio para outro fim não autorizado, como o extravasamento de insatisfações de quaisquer naturezas, jocosidades, obscenidades, incitamentos, etc... ;

c) buscar constantemente aperfeiçoar seus conhecimentos gerais em relação à operação do equipamento;

d) empregar corretamente os meios auxiliares da transmissão de mensagens;

e) não utilizar o equipamento-rádio para transmitir mensagens de caráter particular.

8) observar as técnicas operacionais de:

a) aguardar que a rede esteja livre, para iniciar uma transmissão; salvo nos casos de imperiosa necessidade, em que haja, principalmente, perigo atual ou iminente à segurança de pessoas; devendo, nesse caso, haver um pedido de “prioridade”;

b) no caso de mensagens, necessariamente longas, transmiti-las em trechos, intercalados por um “QSL”, do Código “Q” (“entendido ?”);

c) falar ao microfone do equipamento, a uma distância aproximada entre 05 e 10 centímetros, durante a comunicação-rádio;

d) realizar teste de funcionamento do equipamento com a estação principal da rede, sempre que assumir o seu controle e quando observar que a rede emudeceu-se por períodos demasiadamente longos e/ou anormais;

e) manter a estação sintonizada no canal de operação próprio;

f) enunciar a palavra “câmbio”, sempre que terminar uma locução e desejar ceder a vez da fala ao seu interlocutor; ou, simplesmente, terminar a transmissão de uma mensagem.

Deveres em relação ao equipamento-rádio

Em relação ao equipamento-rádio, deve o operador:

- zelar por sua integridade, protegendo-o contra os elementos que possam lhe causar dano, como umidade, calor e poeira excessiva, queda; e, ainda, das tentativas não autorizadas de repará-lo;

- conhecer e aprimorar seus conhecimentos em relação ao correto manuseio de seus controles; bem como ao seu emprego adequado e pleno;

- comunicar, imediatamente, a quem de direito, a cerca das panes que detectar no equipamento-rádio e/ou no sistema, e, ainda, sobre as interferências percebidas.

A MENSAGEM

Na elaboração de uma mensagem (msg) devem ser levados em conta alguns princípios básicos, como: clareza ou da transparência; precisão ou da objetividade; e, concisão ou da economicidade.

Clareza ou da transparência

Por princípio da clareza ou da transparência, entende-se que o texto da mensagem deva ser de fácil entendimento para aquele que a irá receber, sendo dispensáveis as demonstrações de eruditismo, de conhecimento da língua falada ou da matéria tratada, demonstrados pelo emprego de palavras ou expressões pouco usuais ou complicadas.

Precisão ou da objetividade

Por precisão ou da objetividade, como princípio, entende-se que o assunto a ser tratado deva ser abordado de maneira direta, sem rodeios ou desnecessárias introduções ou prefácios.

Concisão ou da economicidade

Por princípio da concisão ou da economicidade, entende-se que, nas comunicações-rádio, sem prejuízo da clareza, a mensagem deva ser curta; evitando-se o aumento desnecessário do número de palavras para transmiti-la.
Qualquer palavra, mesmo padronizada, que não acrescente conteúdo a mensagem deve ser abolida, bem como os vícios de repetição de palavras, tais como: "... positivo, positivo ...", "em colaboração...", "companheiro...", "... nobre companheiro ..."; e, ainda, palavras de agradecimento, de despedida, de felicitações, etc. Todas essas são de utilização não recomendada nas comunicações via rádio.

O EQUIPAMENTO-RÁDIO

Na verdade, a expressão “equipamento-rádio” é genérica e comportam não tão somente os meios normais, regularmente visíveis e manuseados pelos operadores em geral, como também aqueles aos quais, apenas eventualmente, eles têm contato, como por exemplo: os repetidores e suas antenas espalhadas pelo território do Estado, etc...

O equipamento rádio em utilização corresponde à estação.

Composição do equipamento

O equipamento-rádio compõe-se, basicamente, do transceptor e seus acessórios:

a) antena;
b) microfone;
c) fonte de alimentação (equipamento fixo);
d) alto-falante.

O transceptor

O transceptor é o engenho eletrônico capaz de transmitir e receber sinais de radiofreqüência necessários às comunicações-rádio, para a transmissão de mensagens por voz. É o equipamento transmissor-receptor (TxRx), aquilo que no linguajar cotidiano acostumou-se chamar de “rádio”, propriamente dito.
Os transceptores mais modernos, para os casos de necessidade, já possuem dispositivo que permite sua identificação instantânea, mediante a emissão de uma sinalização eletrônica, por ocasião do acionamento do “PTT” (PUSH TO TALK) = (Aperte para falar) para a transmissão de uma mensagem.
Para o seu regular funcionamento, o transceptor necessita de alguns acessórios, que são: a antena, o microfone, a fonte de alimentação e o alto-falante.

TRANSMISSÃO OU chamada em teste

Trata-se de uma chamada simples com o objetivo de saber se o equipamento está realmente funcionando bem. Realiza-se mediante o seguinte padrão:
Chamada: “(prefixo a chamar)... (prefixo que chama) EM TESTE (ou QRK)”;
Resposta: “(nº. da clareza) BARRA (nº. da intensidade), PARA (prefixo que foi chamado)”.
Observe-se, pois, que a resposta deverá ser dada indicando, primeiro à clareza; depois a intensidade, esclarecido que:

A clareza dos sinais é a inteligibilidade da mensagem através do sinal recebido; e é representada pela enunciação dos seguintes índices e representações:

1 - “má”
2 - “escassa”
3 - “passável”
4 - “boa”
5 - “excelente”

A intensidade dos sinais é o volume, ou melhor, o nível do sinal recebido; e é representada pela enunciação dos seguintes índices e representações:

1 - “apenas perceptível”
2 - “fraca”
3 - “satisfatória”
4 - “boa”
5 - “ótima”

V DAS CHAMADAS E CONSIDERAÇÕES FINAS

Denomina-se “chamada” ao contato entre duas ou mais estações, através de seus prefixos, visando iniciar a transmissão de uma mensagem.
A chamada, de uma forma geral, resume-se em um apelo a estação, com a qual se deseja falar; com a espera da conseqüente resposta do operador do prefixo chamado.
Em função da quantidade de estações envolvidas, as chamadas poderão ser de quatro tipos, a saber: chamada simples, chamada múltipla, chamada geral; e, chamada em broadcasting.
A primeira delas é de uso geral; e, as demais de uso próprio dos Centros de Operações ou equivalentes.

CHAMADA SIMPLES

Como o próprio nome sugere a chamada simples é aquela em que apenas duas estações estão envolvidas. É a chamada mais comum, ordinariamente realizada por operadores de todas as estações.
Exemplo clássico desse tipo de chamada é o contato entre uma estação qualquer com o seu Centro de Operações; e, vice-versa.
Para esse tipo, deve-se utilizar o seguinte padrão de chamada e resposta:
Chamada: “(prefixo a chamar) ...(prefixo que chama)”;
Resposta: “(prefixo chamado), QAP”.
Ao responder-se a uma chamada em teste, não é necessário que sejam ditas as palavras “clareza ou intensidade”, apenas deve-se mencionar o número correspondente a cada uma de suas condições, acima indicadas, separadas pela palavra BARRA, obedecendo-se a ordem da enunciação: clareza / intensidade.

CHAMADA MÚLTIPLA

Denomina-se chamada múltipla aquela na qual uma estação busca estabelecer contato simultâneo com duas ou mais estações. É o tipo de chamada adotada a partir de um Centro de Operações para os seus controlados.
Nesse tipo, para evitar conflito na comunicação, é importante que os prefixos procurem responder a chamada na mesma ordem seqüencial enunciada pelo Centro de Operações.
Para sua realização, deve-se utilizar o seguinte padrão:
Chamada: “ATENÇÃO (prefixos a chamar) ...(prefixo que chama)”;
Resposta: “(primeiro prefixo chamado), QAP”; “(segundo prefixo chamado), QAP”; e assim, sucessivamente; sempre na ordem seqüencial da chamada.
Para as situações em que a quantidade de prefixos a serem chamados for grande e/ou nos casos de urgência, quando a preparação dos prefixos envolvidos prejudicarem providências imediatas, deve-se adotar o seguinte padrão:
Chamada: “ATENÇÃO (prefixos a chamar) ...(prefixo que chama); (palavra de ordem) (mensagem)”;
Resposta: “(primeiro prefixo chamado), QSL”; “(segundo prefixo chamado), QSL”; e assim, sucessivamente, sempre na mesma ordem seqüencial da chamada.
Nesta última situação, o operador enunciará os prefixos (um-a-um ou por grupo) e, em seguida, sem que qualquer deles precise enunciar o “QAP”, transmitirá a “palavra de ordem” e a “mensagem”. Só depois do término de toda a mensagem é que, então, os prefixos chamados acusarão o “QSL” (ciente).

CHAMADA GERAL

Chamada geral é a denominação dada ao contato simultâneo de uma estação com todas as outras de um mesmo canal ou rede, para a transmissão de mensagem de interesse de todos.
A chamada geral, a exemplo da chamada múltipla, é sempre originada pelo Centro de Operações da rede. Nesse caso, não é necessário que as estações sejam chamadas, uma a uma, através de seus prefixos; bastando que o operador do Centro informe o padrão "geral". Também, não é necessária a resposta inicial por parte das estações.
Para esse tipo, deve-se utilizar o padrão de chamada seguinte, que deverá ser repetida, seguidamente, por pelo menos duas vezes:
Chamada: “ATENÇÃO, TODOS OS PREFIXOS, (prefixo que chama), EM CHAMADA GERAL, (palavra de ordem) (mensagem); REPETINDO ....” . Neste padrão a palavra de ordem, normalmente, é “anotem” (3ª pessoa do plural do verbo anotar).
Quando o conhecimento da mensagem transmitida for fundamental para os procedimentos de cada estação, caberá ao Centro cobrar “ciência” daqueles envolvidos mais diretamente, sem o que a missão poderá fracassar vez que sempre haverá a possibilidade de falhas técnicas ou de falta de atenção dos operadores; e, o silêncio na resposta nem sempre indicará que todas as estações entenderam ou ouviram a mensagem.
Exemplificando a chamada geral, tem-se o seguinte padrão:
- Chamada: “Atenção todos os prefixos, maré zero, EM CHAMADA".
GERAL , anotem: "foi assaltada a joalheria “Brinco de Ouro”, ficha de cerco nº. zero três, assaltantes em fuga, em número de quatro, pela Rua Uruguaiana, num Alfa Romeo branco, armados com revólveres calibre 45”;
REPETINDO “...foi assaltada ... “.
- Resposta: “RP duplo uno zero QSL e em posição”; “VTR triplo dois QSL".
“em posição”.

CHAMADA EM BROADCASTING

Este tipo de chamada assemelha-se à chamada geral em termos e padrão, com a diferença de ser feita em mais de uma rede simultaneamente. Essa chamada depende de equipamento especial existente somente no Centro de Operações, COPOM/QG (Maré0¨), sob controle de um supervisor; que, havendo necessidade, busca para si a transmissão de mensagem (MSN) que deva(m) ser ouvida(s) por quantas redes julgue necessárias. Nesse caso, os operadores das respectivas redes são afastados da transmissão regular, devendo manter-se atentos tanto a transmissão, quanto às providências imediatas que dela(s) advierem; visto que, cessada a necessidade da chamada em broadcasting, retornarão as atividades a sua forma normal.
A chamada em broadcasting é um recurso importante no COPOM/QG, por dispor de muitas redes, quando da ocorrência de distúrbios civis e calamidades públicas, diante da necessidade de dar conhecimento rápido e/ou simultâneo de uma mensagem urgente a algumas ou a todas as estações que operem em redes diferentes.
O operador do Centro deverá informar o padrão "broadcasting". A chamada em broadcasting, devido a sua peculiaridade de normal urgência, não leva em consideração a disciplina operacional que recomenda "aguardar a outra estação terminar de transmitir uma mensagem, antes de iniciar a sua transmissão", pois a premência de sua comunicação, não pode depender do preparo de todas as estações de todas as redes para que aguardem na escuta. Assim, pode acontecer que ao se iniciar a transmissão, existam algumas estações de algumas redes em operação; as quais terão suas transmissões interrompidas por essa chamada.
No entanto, ocorrerá que as estações que nesse dado momento estiver
transmitindo, só irão perceber a chamada em broadcasting quando liberarem suas teclas de transmissão. Devido a esse fato, recomenda-se a repetição da mensagem, por pelo menos duas vezes; sob o seguinte formato:
Chamada: “ATENÇÃO, TODOS OS PREFIXOS, (prefixo que chama), EM BROADCASTING, (palavra de ordem) (mensagem); REPETINDO ....” . Neste padrão a palavra de ordem, normalmente, é “anotem” (3ª pessoa do plural do verbo anotar).
Quanto ao QSL (entendido) também caberá aos operadores de setor que farão o controle de suas respectivas estações e cobrarão, se for o caso, o ciente (QSL) de cada um.
Não havendo urgência na transmissão, deverá ser respeitada a disciplina operacional. Quando todos os canais envolvidos tiverem recebido o alerta em QAP/QRV, o operador iniciará a chamada e a transmissão da mensagem em broadcasting.

VI - G P S ( Sistema de Posicionamento Global)

O Sistema de Posicionamento Global (GPS), está integrado ao Sistema de Comunicações da Corporação, sua operacionalidade se dá via satélite tendo como um dos seus objetivos principais o rastreamento das viaturas, facilitando, assim, o controle das mesmas, e também, o pronto envio de mensagens através do mesmo equipamento através do computador existente em cada Mesa de Rede Rádio, utilizado pelo Operador de Comunicações no COPOM/QG (Maré “0”) e de mesma forma o Policial Militar pode realizar o envio de mensagens direcionadas ao COPOM/QG (Maré “0”), por meio de um Teclado (altamente resistente), com um pequeno visor de cristal líquido. Compõe o equipamento do GPS na viatura: Uma antena eletromecânica (teto da Vtr), um Deck (na mala) e um Teclado (no painel lado direito da Vtr).
Todavia, estes equipamentos só estão disponíveis na área de atuação do CPC. Interligado com o COPOM/QG, mantendo contato direto 24 (vinte quatro) horas.
O Sistema é capaz de verificar a localização da viatura com pequena margem de erro, e também, informar se a viatura está liga ou desligada, em movimento ou parada, e se em movimento, a que velocidade.
Todas as ocorrências e informações são gravadas e armazenadas por um programa específico com características exclusivas para o uso da Corporação.

TERMOS E CONCEITUAÇÕES

Canal é a identificação simplificada de uma faixa de radiofreqüência em utilização na rede.
Centro de Operações é o Segmento centralizador das comunicações-rádio, com a peculiar incumbência de despachar as ocorrências e coordenar lhes o desenvolvimento, sob a designação de um mesmo prefixo para diversas estações controladoras de redes. Os Centros, normalmente, abrigam mais de uma rede.
Estação é o conjunto de equipamentos, incluindo as instalações acessórias, necessário a assegurar serviços de radiocomunicação.
Estação repetidora é a estação com a destinação específica de receber e retransmitir, automaticamente, os sinais de radiofreqüência emitidos pelas demais estações de um determinado canal, aumentando o alcance das comunicações via-rádio.
Freqüência é o número de ciclos que a onda ou sinal de rádio (senoidal) completa por segundo. Mede-se através de ciclos por segundo, em hertz (hz): kHz, MHz, ...
Interferência é qualquer emissão, irradiação ou indução que obstrua, total ou parcialmente, ou interrompa repetidamente o serviço de radiocomunicação.
Link é a ligação via rádio, exclusiva entre uma central de comunicações e sua estação repetidora; ou, entre estações repetidoras.
Prefixo é o conjunto de caracteres atribuídos à estação e/ou ao cargo da estrutura organizacional ou função, para sua identificação nas comunicações-rádio.
Radiocomunicação é a telecomunicação realizada por meio de onda radioelétrica.
Rede é o conjunto de estações reunidas dentro do Sistema de Radiocomunicação, visando estabelecer uma via de comunicação; através de um ou mais canais.
Repetidor é o mesmo que estação repetidora.
Repetidor Cruzado é o tipo de estação repetidora que tem como característica a retransmissão dos sinais recebidos de/para todas as estações que operem em um determinado canal. Em caso de pane da repetidora, toda a rede ficará fora do ar, mesmo estando às estações próximas umas das outras.
Repetidor Paralelo é o tipo de estação repetidora que tem como característica a retransmissão, automática, dos sinais recebidos da central para as demais estações do canal e vice-versa. Em outras palavras, só haverá retransmissão em relação a central; e, entre as demais estações, a comunicação será do tipo ponto-a-ponto.
Sistema de Radiocomunicação é o conjunto das redes e seus equipamentos dentro de uma organização Sistema Integrado de Radiocomunicação é o conjunto das redes de radiocomunicações, integrado por compatibilidade.
Transceptor é o engenho eletrônico composto de um transmissor e um receptor de ondas de radiofreqüência (TxRx).

SIGLAS, ABREVIATURAS E SIGNIFICADOS

PTT “push to talk” (aperte para falar)
Rpt “repetidor”
Rx “receptor”; “recepção”
Tx “transmissor”; “transmissão”
VAC Voltagem de corrente alternada
VDC Voltagem de corrente contínua

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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