quinta-feira, 2 de agosto de 2007

BIOSSEGURANÇA E ABORDAGEM EM URGÊNCIAS

FINALIDADE

1. FINALIDADE

Normatizar os procedimentos a serem adotados pelos Policiais Militares, bem como a atividade de socorrismo básico no âmbito da PMERJ.

Capacitar o Policial Militar a atuar adequadamente, quando da ausência do pessoal treinado em Assistência Pré-hospitalar e Socorro de Emergência, bem como realizar corretamente o acionamento e apoio dos mesmos.

2. OBJETIVO
Criar procedimentos padrões para utilização dos Policiais Militares, bem como definir as missões dos mesmos, de acordo com suas possibilidades e limitações.

ANÁLISE DO CENÁRIO

Neste módulo, veremos a análise da cena, que juntamente com a análise primária e a análise secundária, tratam-se dos tópicos mais importantes dentro da metodologia da atividade de assistência pré-hospitalar.

PRIORIDADES NO ATENDIMENTO

? Cinemática do trauma;
? Neutralização do perigo;
? Observação inicial do acidentado.

A análise circunstancial do local onde ocorreu o acidente significa a segurança da equipe de socorro, sendo a prioridade máxima em um atendimento.

A integridade da guarnição deve ser preservada em benefício máximo da vítima (s).

Portanto, é necessário seguir uma rotina no atendimento, desde o deslocamento para o local do acidente ou desastre, passando pela chegada na área de socorro, remoção e condução da ocorrência.

Deparando-se com o local de acidente ou desastre, é dever da guarnição analisar a área como um todo, afastando qualquer perigo à segurança dos Policiais, tais como:

? Emboscada
? Proximidade de curiosos
? Ataque de animais
? Incêndio
? Cabos elétricos energizados
? Desabamento
? curto-circuito
? Vazamento de combustível





Identificada uma situação de risco pela equipe, procurar imediatamente neutralizá-la ou removê-la.

Ter em mente que:
“O próximo paciente pode ser você”!

1º A Guarnição

2º Eu

3º A Vítima

O Policial Militar, antes de atender a (s) vítima (s), deve observar alguns fatores de extrema importância que irão preservar sua segurança e de sua guarnição e, auxiliar no diagnóstico das lesões sofridas pela (s) vítima (s).

São os seguintes os fatores:

? Cinemática do trauma
? Segurança
? Apoio
? Número de vítimas

 Biossegurança

ANÁLISE PRIMÁRIA

É a seqüência do atendimento à vítima, que ser for bem feito, concorrerá de maneira decisiva no sucesso do socorro.

A.V.D.I

Consiste na verificação do nível de consciência através de:

 A - Alerta

 V - Estímulo verbal

 D - Estímulo doloroso
 I Inconsciente



Antes de mexer na vítima, o socorrista deve falar com ela,
identificando-se mesmo que a vítima pareça inconsciente. Coloque-se
ao seu lado na altura dos ombros olhando de frente para ela, chame a.
Perguntando: “- Está tudo bem? Precisa de ajuda?” Caso a vítima não
esteja em decúbito dorsal (de barriga para cima), posicione-a desse.
modo, pois essa é a melhor posição para uma avaliação mais.
Completa da vítima. Tome cuidado com a coluna cervical
Se houver suspeita de trauma na coluna.


A.B.C.D - Abordagem da vítima

A - Abertura de vias aéreas

B - Boa respiração

C - Circulação

D - Desfibrilação

A ABERTURA DE VIAS AÉREAS

A passagem do ar que respiramos ocorre pelas vias aéreas (nariz e boca). É importante que elas estejam livres. Sangue, restos de alimentos, corpos estranhos, goma de mascar, dentes soltos ou vários outros objetos podem obstruir as vias aéreas. Se a vítima estiver consciente, peça-lhe que abrir a boca e observe se há algum corpo estranho. Se houver peça-lhe que o cuspa.

Nas vítimas inconscientes a maior causa de obstrução das vias aéreas é a queda da língua.
Atenção: A Língua não enrola.

Nunca introduza o seu dedo na boca de ninguém que esteja consciente

Caso haja suspeita de trauma na coluna não utilize a manobra de inclinação da cabeça


B BOA RESPIRAÇÃO

Ver a expansão do tórax

Ouvir os movimentos aéreos pela boca e nariz e ruídos anormais

Sentir o ar sendo expirado, durante um período de cinco.
Segundos.

Caso a vítima esteja respirando, mantenha as vias aéreas livres e.
Aguarde a ajuda que você solicitou (SU)



Caso a vítima não esteja respirando, mantenha a inclinação da.
Cabeça e faça duas ventilações boca a boca.



C CIRCULAÇÃO

1 - Pulso Carotídeo

2 - Sinais de Vida:
Emite som?

Voltou a respirar?

Movimenta-se?


Reanimação Cardio Pulmonar

Reanimação Cardio Pulmonar

OBJETIVOS:
Realizar a constatação da parada respiratória;
Executar a ventilação boca-a-boca com adulto, criança e bebê;
Executar a ventilação boca-a-máscara;
Executar a ventilação com reanimador manual;
Executar técnicas de compressão torácica em adulto;
Realizar os procedimentos da reanimação cárdio-pulmonar propriamente dita em adulto

Ventilação Artificial

O termo ventilação, significa inflar ar nos pulmões.

Posicionar-se lateralmente ao lado da cabeça do paciente;

Posicionar a mão na região superior da face da vítima, pinçando o nariz;

Abrir bem a boca e envolver totalmente a boca do paciente, segurando o queixo com a outra mão;

Insuflar ar observando o tórax;

Executar uma ventilação a cada 5 segundos em adultos e uma ventilação a cada 4 segundos em crianças;

Soltar o nariz e afastar o rosto, liberando a expiração;
Manter a coluna cervical em posição neutra;

Na presença de vômitos virarem o paciente de acordo com a natureza do acidente limpando os resíduos de sua boca;

Nas lesões traumáticas de face ou impossibilidade de abrir a boca, insuflar pelo nariz;

SOMENTE UTILIZAR ESTA TÉCNICA COMO ÚLTIMO RECURSO!

VENTILAÇÃO EM BEBÊS

Posicionar-se lateralmente à vítima;

Abrir bem a boca e envolver boca e nariz do bebê;

Insuflar somente o ar contido na cavidade oral (curto sopro);

Realizar uma ventilação a cada três segundos e deixar expirar.

VENTILAÇÃO BOCA - MASCARA

Posicionar-se lateralmente à vítima;

Adequar o tamanho da máscara evitando vazamentos.

Máscara cobrindo boca e nariz, adaptar bem a máscara na face do paciente, insuflar com sua boca até a expansão torácica e permitir a expiração;


TÉCNICAS DE COMPRESSÃO TORÁCICA

A parada Cardio-respiratória é caracterizada pela ausência de pulso em grande artéria (artéria carótida).

As manobras de massagem cardíaca SOMENTE SÃO REALIZADAS EM PACIENTES INCONSCIENTES;

Tal procedimento é contra-indicado quando seja óbvia a impossibilidade de reanimação.

Exemplos:
 Decapitação calcinação
 Rigidez cadavérica putrefação
 Manchas hipoestáticas etc.
COMPRESSÃO TORÁCICA EM ADULTOS

Colocar as costas do paciente em superfície rígida;

Posicionar-se na altura do tórax;

Traçar uma linha imaginária entre os dois mamilos;

Posicionar uma das mãos, no centro do esterno e a outra mão sobre a primeira;

Após iniciada a manobra de massagem cardíaca, não deve ser interrompida por mais de 5 s

Exceto se houver retorno do pulso carotídeo ou um médico assumir

Braços distendidos num ângulo de 90 graus com o corpo do paciente;

Realizar compressão com o peso do corpo abaixando o esterno de 3 a 5 cm, realizando 80 a 100 repetições por minuto;

Deixar o paciente expirar, mantendo o contato com o tórax.

Realizar 30 compressões para cada 2 ventilações;
Verificar respiração e circulação após o 4º ciclo de 30 / 2;
se ventilação ausente, reiniciar o ciclo com 30 compressões, não interrompendo as manobras de RCP por mais de cinco segundos

Obstrução das Vias Aéreas

É classificado como COMPLETA E INCOMPLETA;
- O que diferencia as duas é a capacidade de emitir som
- Fatores causadores: Dentes, Chiclete, bala SOFT, espinha de peixe, etc.

Quando a vítima não consegue emitir nenhum tipo de som (não há passagem de ar), ela está com uma obstrução completa.

Caso consiga emitir algum tipo de som, ou mesmo tossir (há passagem de ar), portanto ela respira, está com uma obstrução incompleta.

A conduta adotada vai variar com o tipo de obstrução (completa ou incompleta)

Vítima com obstrução incompleta:

 Acalme a vítima e oriente-a a tossir, caso não consiga eliminar o corpo estranho encaminhe a vítima para um hospital.

 Importante: não bata nas costas da vítima, pois isso pode mover o corpo estranho e tornar a obstrução completa.

Vítima consciente com obstrução completa:



3. Acidentes Específicos

 Hemorragias
 Estado de choque
 Ferimentos causados por PAF
 Fraturas
 Ferimentos na cabeça e na face
 Ferimentos nos olhos
 Convulsões
 Desmaio
 Queimaduras
 Amputações
 Empalamentos
 Eviscerações
 Choque Elétrico
 Parto de Emergência
 Acidentes de Trânsito
 Acidentes com Animais peçonhentos

HEMORRAGIA
É a perda de sangue circulante para fora dos vasos sangüíneos
Um indivíduo com 70 kg possui aproximadamente 4.900 ml de sangue.
O volume de sangue varia conforme a idade e pode ser estimado utilizando-se o valor médio de 80 ml / kg de peso.
Em crianças, o volume sangüíneo é maior, estando entre 8 e 9% do peso corporal.

CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS

Externa:
- Sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangramento;
- Podem geralmente ser controladas utilizando técnicas básicas de primeiros socorros.

Interna: sangramento de estruturas profundas pode ser oculto ou se exteriorizar. As medidas pré-hospitalares básicas de hemostasia geralmente não funcionam.

Hemostasia é o controle da hemorragia

TIPOS DE SANGRAMENTO

Arterial:
- Sangramento em jato;
- Geralmente coloração vermelho-vivo;
- Sangramento grave que pode levar a morte em poucos minutos.

Venosa:
- Sangramento contínuo;
- Geralmente de coloração escura;
- Raramente fatal.

Capilar:
- Sangramento contínuo discreto;
- Pequena importância

Conduta
 1 - Proteja suas mãos com luvas ou sacos plásticos para não entrar em contato com sangue da vítima evite contaminação desnecessária.
 2- Coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o local da hemorragia.
 3 - Faça compressão com esse pano sobre o local da hemorragia até a chegada do socorro de urgência, ou durante o transporte.

ESTADO DE CHOQUE

O estado de choque se caracteriza pela falta de circulação e oxigenação nos tecidos do corpo humano. O mais comum é o causado pela diminuição de volume de sangue, o choque Hemorrágico.

A vítima que se encontra em choque hemorrágico apresenta os seguintes sinais e sintomas:
 Taquicardia (pulso rápido);
 Pele fria e úmida;
 Sudorese (suor abundante);
 Palidez intensa;
 Sede;
 Agitação;
 Respiração rápida.

Principais Cuidados:
 1. Acione o Socorro de Urgência;
 2. Controle hemorragias existentes;
 3. Mantenha a vítima deitada e aquecida;
 4. Mantenha os pés da vítima elevados;
 5. Afrouxe as roupas da vítima.

 Atenção: Não de nada para vítima beber ou comer!

CONVULSÕES
Existem muitas causas de convulsões:
- Epilepsia
- Hipoglicemia (Taxa baixa de açúcar no sangue)
- Infecções
- Uso de drogas
- Abstinência de álcool

A maioria dos pacientes que apresentam este quadro está ciente de sua condição e faz uso de medicamentos para controle;


A maioria das convulsões dura apenas poucos minutos e após os pacientes ficam desorientados



DESMAIO
1-peça ajuda
2-drogas?
3-AVI
4-decúbito dorsal
5-líquidos: NÃO!
6-Posição Lateral de Segurança.


FERIMENTOS CAUSADOS POR P.A.F.

 PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO (PAF)
· Considere o calibre, a velocidade, o tipo de munição e a forma do projétil.
· Além da perfuração ocorre queima dos tecidos ao redor.
· Sempre procure o orifício de saída. O orifício de entrada é sempre menor e mais discreto que o de saída.
· Um mesmo projétil pode lesar vários tecidos internamente e o sangramento ser volumoso, mesmo com orifício de penetração pequeno.

 Controle de hemorragias externas:
Coloque luvas ou utilize um pano para manipular a vítima;
Coloque compressa limpa sobre o ferimento e efetue a compressão direta da lesão;
Caso a compressa fique encharcada de sangue, coloque outra compressa sem retirar a 1a.
Eleve se possível o local do sangramento acima do nível do coração com a vítima deitada.
No caso da hemorragia ser em mãos, braços, pés ou pernas, mantenham-nos elevados acima do coração.
Em casos mais graves comprima também uma artéria que esteja acima do local da hemorragia.

 Atenção:
- Não faça torniquetes, não use produtos tipo pó de café, manteiga etc.
- Caso o pano fique encharcado coloque outro por cima sem retirar o primeiro.




FRATURAS

As fraturas podem ser de pouca gravidade, não levando causando risco de vida imediato.
Com a imobilização e cuidados corretos evita-se o agravamento da lesão. As causas mais comuns são acidentes automobilísticos, quedas e acidentes esportivos.

 Classificação:
Aberta ou Exposta quando há rompimento da pele
Fechada quando não há rompimento da pele



CONDUTA

1. Colocar o membro lesionado alinhado em sua posição natural. Caso não consiga, imobilize-o na posição encontrada.
2. No caso de fraturas abertas, cubra a ferida com pano limpo antes de imobilizar.
3. No caso de suspeita de lesão na coluna, à mesma deve permanecer imobilizada durante todo o atendimento e transporte.
4. Proteja feridas abertas.
5. Não permita que vítimas com lesões em membros inferiores se locomovam.
6. Remova anéis e braceletes do membro afetado.


AMPUTAÇÕES

São lesões em que há separação de membro ou de estrutura protuberante do corpo

EVISCERAÇÕES

Acidentes em que ocorre a exposição das vísceras.

QUEIMADURAS

Lesão no tecido de revestimento do corpo, causada por agentes térmicos, químicos, radioativos ou elétricos.

Uma queimadura pode destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, e até atingir camadas mais profundas.
(músculos, tendões e ossos).

Classificação das Queimaduras

1º GRAU – Somente a epderme, dor e vermelhidão, local sem bolhas.

2º GRAU – Epderme mais derme, dor e vermelhidão local mais intensa, formação de bolhas.

3º GRAU – Todas as camadas da pele são atingidas (pele, gordura, músculo e ossos). Pouca ou ausência de dor (destruição dos terminais nervosos). Área escurecida ou esbranquiçada.


PORCENTAGENS DAS QUEIMADURAS

 ADULTO
Cabeça e pescoço: 9%
Tronco: 36%
Cada braço: 9%
Cada perna: 18%
Região do períneo: 1%

 CRIANÇAS
Cabeça e pescoço: 18%
Tronco: 36%
Cada braço: 9%
Cada perna: 13,5%
Região do períneo: 1%

Procedimentos

 Em queimaduras térmicas (fogo)
I - Apagar o fogo da vítima com água, rolando-a no chão ou cobrindo-a com um cobertor (em direção aos pés).
II - Verifique nível de consciência, vias aéreas, respiração e circulação (especial atenção para VAS em queimados de face).
III - Retirar partes de roupas não queimadas, e as queimadas aderidas ao local, deve recortar em volta.

 Em queimaduras químicas (ácidos)
I - usar proteção própria;
II - identificar o agente se possível;
III retirar as vestes e usar água corrente abundante por no mínimo 15 minutos;
IV - se o agente for seco, retirá-lo rapidamente com auxílio de pano ou escova e depois lavar;
V - olhos acometidos devem ser lavados por 20 min e aplicado um curativo oclusivo;

 Não passar substâncias gordurosas tipo:
 manteiga
 Creme dental
 Vaselina
 Clara de ovos
 Outro mineral qualquer
Parto de Emergência
Sinais do parto
 Contrações fortes e freqüentes;
 Saída de líquido claro pela vagina;
 Discreto sangramento pela vagina;
 Apresentação cefálica.


Complicações do Parto
a) A apresentação de outra parte do corpo que não seja a cabeça;


b) Saída de um líquido esverdeado



c) Saída do cordão umbilical.



Acidentes de Trânsito

 Ao chegar a um local de acidente de trânsito, com vítima:
- Análise do Cenário
- Nº. de Vítimas
- Vítima Consciente ou não

CHAVE DE RAUTECK



Acidentes com Animais Peçonhentos

Entre os répteis e os insetos, há uma série de animais considerados peçonhentos ao homem. Dentre os principais, temos algumas espécies de cobras, aranhas, escorpiões e taturanas.

 Aranha Armadeira

 Aranha Marrom

 Escorpião

 Taturana

Devemos procurar identificar o animal causador do acidente o mais precisamente possível, sem que isto retarde o atendimento ao paciente.
O local da lesão e os sinais do paciente podem dar indício do tipo de animal.

Procedimentos

Como foi o acidente? Tipo de animal?

 Sinais imediatos:
 Dor local intensa
 Marca da picada
 mordedura
 edema
 vermelhidão
 hematomas
 bolhas
 Sinais tardios:
 Pálpebras caídas
 Alteração dos níveis consciência
 Distúrbios visuais
 Choque anafilático
 náuseas
 vômitos
 convulsões
 Urina escura em pequena quantidade



OFÍDIOS

 RECONHECIMENTO DA COBRA VENENOSA:

FOSSETA LOREAL, exceção ao gênero micrurus (coral), identificados pelos anéis coloridos preto, branco e vermelho.


CORAIS

 Algumas cobras corais da Amazônia NÃO possuem anéis vermelhos.
 Existem falsas corais que possuem o mesmo padrão de coloração das verdadeiras, sendo distinguíveis apenas pela ausência de dente inoculador.


Conduta

 Repouso absoluto
 Deitar e aquecer a vítima
 Se possível, lavar o local com água e sabão e oferecer água a vítima.

1. BIOSSEGURANÇA

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS NO SOCORRO

A maioria das emergências ocorre dentro ou perto de seu domicílio, portanto é maior a possibilidade de você prestar atendimento a um familiar ou a um amigo;
Se você não possuir nenhum corte na pele ou feridas, a possibilidade de adquirir doenças é muito pequena;

Sempre tenha precaução para não entrar em contato com os líquidos corpóreos da vítima.

Use sempre que possível barreira como luvas, tecidos, máscara para ventilação da vítima, que ofereçam proteção contra estes fluidos;

Lave suas mãos com água e sabão imediatamente após o socorro;

Não coma, beba ou toque em sua boca, nariz ou olhos durante os primeiros socorros;

Não toque em objetos contaminados com sangue.

HEPATITE
O vírus A é transmitido através da água ou alimentos contaminados por fezes de doentes.
O vírus B é transmitido através do sangue ou via sexual.
O vírus C é transmitido através do sangue e sexual, como o vírus B.
O vírus D é de transmissão parenteral e só ocorre associado ao vírus B.

 Prevenção
Use preservativos de látex ("camisinha") na relação sexual.
Evite promiscuidade sexual (múltiplos parceiros).
Não compartilhe agulhas ou seringas.
Use luvas protetoras quando em contato com sangue ou outras secreções corporais.
Vacinação: é recomendada a vacina anti-hepatite B em 3 doses (dias 1, 30 e 180).
Em caso de exposição - procure o médico imediatamente.

SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA HUMANA: AIDS

 Causada pelo "vírus da imunodeficiência humana" (HIV).
 O vírus entra no organismo provocando defeitos no sistema de defesa contra infecções.

Como ocorre a transmissão:

1. Contato direto do vírus com o sangue (transfusões, uso compartilhados de drogas venosas).
2. Contato íntimo (sexual) com a membrana mucosa dos olhos, boca, garganta, reto, ou vagina.
3. Através da amamentação ou do parto
4. O vírus não pode penetrar na pele íntegra.
5. A saliva não demonstrou transmitir HIV.
6. Raramente transmite à equipe de saúde, através de acidentes com material perfuro-cortante como agulhas ou lâminas de bisturis contaminados.

 Não existe mais grupo de risco. Todas as pessoas com vida sexualmente ativa, podem ter a infecção e transmiti-la a seu parceiro. Há, entretanto os chamados comportamentos de risco, como pessoas com muitos parceiros sexuais e viciados em drogas endovenosas.
 Prevenção
Use preservativo de látex ("camisinha") em todas as relações sexuais;
 Não compartilhe agulhas ou seringas, procure ajuda médica para tratamento;
 Evite a promiscuidade sexual (múltiplos parceiros);
 Não fazer aleitamento materno cruzado (o recém nato só pode ser amamentado pela própria mãe, não podendo ter "ama de leite").

Vale a pena lembrar!

O contato social: beijo no rosto, aperto de mão, e abraço, não transmite AIDS.
Não se pega AIDS compartilhando o uso de vaso sanitário, copos, pratos ou talheres.
Não se pega AIDS pelo ar ou por picada de mosquitos.
AIDS não é doença de homossexual ou prostitutas. Estão expostas à doença, também pessoas que têm vida sexual heterossexual.

 Evite o contato com sangue, sêmen e secreção vaginal dos portadores do vírus.
Pessoas com AIDS não precisam e não devem ser afastadas de suas casas, escolas, trabalho ou comunidades, já que não oferecem risco de contágio desta forma.

5. LEGISLAÇÃO BÁSICA

Nos tempos atuais, os Policiais Militares, para se resguardarem de possíveis ações penais, devem ter conhecimento de leis, pois todo acidente pode gerar um local de crime.

Lei n.º 70 de 11 Dez 73
- Versa sobre a alteração de local de crime nos acidentes de trânsito

Lei n.º 8069 de 03 Jul. 90
- Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 4º - Parágrafo Único

 - A garantia de prioridade compreende:
a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
a) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública

Decreto lei n.º 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 Código Penal

OMISSÃO DE SOCORRO

 Art. 135 Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
 Pena Detenção, de um a seis meses, ou multa.
 Parágrafo único
A pena é aumentada da metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

Não sendo possível a prestação de socorro à vítima, nos casos acima previstos, o Policial Militar deverá imediatamente acionar a autoridade pública competente, hospital de pronto - socorro, polícia, bombeiros, defesa civil, capitania dos portos, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de Socorro de Urgência CBMERJ
Manual de Socorro Básico - CBMEMG
Arquivos MAJ BM MED SZPILMAN
Capacitação Técnica e Tática em Primeiros Socorros Dst Sau PQDT

PAULO EDUARDO CORDEIRO CYRILO 2ºTEN PM
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3 comentários:

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